12/07/2006

Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.



Cinema da Fundação Joaquim Nabuco Recebe Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.
De 10 a 17 de Dezembro

www.cinedireitoshumanos.org.br

Apresentar a diversidade dos direitos humanos e as urgências do povo sul-americano captadas pela produção audiovisual contemporânea. Essa é a proposta da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) em celebração ao aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pela ONU em 1948. A mostra, que percorre as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília poderá ser vista no Recife no período de 10 a 17 de dezembro, em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (FJN), na Sala João Cardoso Ayres e Cinema da Fundação. A iniciativa conta com patrocínio da Petrobrás e apoio do Ministério das Relações Exteriores, SESC-SP, Secretaria do Audiovisual e MinC.

Produzida pela Cinemateca Brasileira e com curadoria do crítico de cinema Amir Labaki, a mostra, de caráter não-competitivo, apresenta 28 títulos inéditos no circuito comercial brasileiro, entre longas e curtas-metragens, produzidos em diferentes países da América do Sul a partir de 2003.

Os filmes selecionados abordam diversas temáticas relacionadas aos direitos humanos na região, como o trabalho escravo e infantil, as migrações forçadas, a discriminação racial, a condição feminina, a acessibilidade universal para pessoas com deficiência, a liberdade de expressão, a exploração sexual de crianças e adolescentes, a segurança pública e a situação carcerária.

"Esta mostra busca apresentar um panorama cinematográfico amplo das batalhas essenciais em torno dos direitos humanos na América do Sul, com ênfase na produção documental, mas não restrita a ela", explica Labaki. O objetivo do evento é dar visibilidade a estes temas, promovendo a elaboração de ações positivas do Estado e da sociedade civil, além de aproximar os países sul-americanos e possibilitar o intercâmbio de informações e conhecimento.
Entre os destaques da programação, está o argentino "Hotel Gondolin", em que o diretor Fernando López Escrivá aborda o cotidiano e a organização comunitária de travestis e transgêneros em um antigo hotel portenho. Dos nacionais, figuram "Fala Mulher!", de Graciela Rodriguez e Kika Nicolela, que traz os depoimentos de 15 mulheres afro-descendentes; e "O Homem Invisível", de Andréa Velloso, que narra o cotidiano dos varredores de rua de São Paulo.

Além da exibição dos títulos, a mostra promoverá debates com a participação de cineastas, intelectuais e militantes de toda a América do Sul, que promoverão discussões a fim de enriquecer e aprofundar a consciência acerca do tema proposto. A intenção dos organizadores é que a "Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul" se torne um evento anual de reafirmação dos direitos fundamentais.

58 anos de história - Os direitos humanos, que surgiram como expressão universal no ideário dos iluministas e revolucionários europeus no século XVII, vêm sendo freqüentemente atualizados, principalmente a partir de 1948, quando a ONU promulgou a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Esse documento serviu como base para os dois tratados de força legal: o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. A Declaração Universal dos Direitos do Homem representou um importante passo rumo à consolidação do que seria a aspiração máxima e fundamental de todos os povos: a liberdade e a igualdade indistinta de condições. Uma de suas principais premissas seria o esforço por parte de cada indivíduo e cada órgão da sociedade em favor do reconhecimento das liberdades e direitos fundamentais, por meio de medidas de caráter nacional e internacional.

Em 2003, a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, até então subordinada ao Ministério da Justiça, foi elevada a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, com status de ministério e ligada diretamente à Presidência da República. Ela atua por meio da articulação com órgãos governamentais e parcerias com a sociedade na coordenação da política nacional de direitos humanos e na execução de programas como a erradicação do trabalho infantil, o atendimento sócio-educativo do adolescente em conflito com a lei, a assistência a vítimas e testemunhas sob ameaça, a defesa dos direitos de pessoas com deficiência, a proteção da adoção e o combate ao seqüestro internacional, entre outros.

SERVIÇO:
Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Quando: de 10 a 17 de dezembro
Onde: Sala João Cardoso Ayres e Cinema da Fundação (ver programação) - Fundação Joaquim Nabuco - Derby
Quanto: Entrada franca
Fundação Joaquim Nabuco - Recife
Rua Henrique Dias, 609, Derby / Tel.: 81 3073-6689-6688

Entrada FRANCA

PROGRAMAÇÃO
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10/dez – domingo
Cinema da Fundação

15h00 - El Astuto Mono Pinochet Contra La Moneda De Los Cerdos - (dir. Bettina Perut e Iván Osnovikoff, Chile, 72', cor, 2004)

17h00 - Direitos de Resposta – (dir. InterVozes, Brasil/SP, 9'24, cor, 2006) / Pajaquaype - (dir. Billy Rosales, Paraguai, 7'25, cor, 2005) Diz a teoria que o vocábulo Paraguay vem da expressão guarani "Pajaguaý" (água dos Pajagua). O século XXI encontra o Paraguay como um país sem turbulências em sua história. Uma terra de cores: mestiços, indígenas silvícolas, indígenas urbanos, orientais, germânicos, rurais... seres diversos coincidindo num ambiente comum: a antiga cidade dos Payaguá... Payaguaýpe.
Uma Cidade, Duas Vidas, Dois Tempos - (dir. Sérgio Sanches e Carlos Eduardo Nunes Pereira (Kako), Brasil/Ouro Preto, 5', cor, 2005) Um tempo, a Ouro Preto do final dos anos 60, pacata, com pouco trânsito de veículos. O trotar das mulas fazia o tempo passar mais devagar... Outro tempo, a Ouro Preto de hoje, com a intensa circulação de gente e veículos. Refletidas nos vidros dos muitos carros e ônibus, passam imagens de seus monumentos misturadas às da mídia moderna. A pressa, o caos urbano que ensurdece e abafa a voz de seu porta-voz.
Tchau, Pai - (dir. Ricardo E. Machado, Brasil/Curitiba, 2'21, cor, 2005) Separados pelo vão e pelas grades, pai e filha acenam-se amorosamente.
Bolivia, El Carnaval Del Oruro - (Enrique Aguilar M., Bolívia/México, 54', cor, 2004)
Documentário sobre a festa boliviana de iniciação indígena conhecida como Anata, celebração pagã que busca se sustentar em meio ao fantástico e multicolorido Carnaval de Oruro, cuja presença de música e vestuários desloca costumes milenares.

19h00 - O Homem Invisível - (dir. Andréa Velloso, Brasil/São Paulo, 52', cor, 2006)
A invisibilidade pública é apresentada por quatro personagens garis e um psicólogo que trabalhou por 11 anos como varredor de rua para desenvolver um livro. Eles contam fragmentos de histórias ouvidas na rua, as sutilezas em lidar com o ciclo do nascimento e morte de plantas e animais e os traumas adquiridos. Os sons amplificados da cidade e das varridas pontuam a interação dessas pessoas com a cidade de São Paulo.
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11/dez - segunda-feira
no Cinema da Fundação

15h00 - O Amendoim Da Cutia – (dir. Komoi e Patuni Panara, Brasil/Olinda, 51', cor/PB, 2005) A colheita do amendoim no cotidiano da aldeia Panará apresentada por um jovem professor, uma mulher pajé e o chefe da aldeia.
17h00 - O Homem Invisível - (dir. Andréa Velloso, Brasil/São Paulo, 52', cor, 2006)

18h00 – Debate “Gari tem Cara?” com Andréa Velloso, diretora do filme “O Homem Invisível”. Irão participar Vincent Carelli (diretor do projeto Vídeo nas Aldeias), Neusa Barbosa (jornalista do site Cineweb e agência Reuters), e Luiz Joaquim, (jornalista/co-programador do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco).
Vincent Carelli (diretor do projeto Vídeo nas Aldeias), Neusa Barbosa (jornalista do site Cineweb e agência Reuters), e Luiz Joaquim, (jornalista/co-programador do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco).


21h00 - Las Sabanas de Norberto – (dir. Hernán Khourian, Argentina, 46', PB, 2003) Norberto vive em um quarto de um hospital público desde criança, quando foi afetado pela poliomielite, que lhe causou cegueira e sérias dificuldades respiratórias. O vídeo começa com uma biografia e se transforma numa viagem por seu imaginário.
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12/dez – terça-feira
na Sala João Cardoso Ayres

15h00 - El Astuto Mono Pinochet Contra La Moneda De Los Cerdos - (dir. Bettina Perut e Iván Osnovikoff, Chile, 72', cor, 2004) Por meio de processos de criação coletiva, dez grupos de crianças e jovens chilenos põem em cena os fatos que cercaram o golpe de Estado de 1973, no Chile. O resultado é uma surpreendente narração construída pelo fragmentado imaginário daqueles chilenos que nasceram depois desse fato histórico.

17h00 - Direitos de Resposta – (dir. InterVozes, Brasil/SP, 9'24, cor, 2006) Série de 30 programas veiculados originalmente na Rede TV!, entre dezembro de 2005 e janeiro de 2006, produzida por seis ONGs e pelo Ministério Público Federal. O direito à veiculação da série foi obtido na Justiça em função das constantes ofensas aos direitos humanos exibidas pelo programa Tarde Quente, apresentado por João Kleber. O programa buscou promover os direitos humanos a partir de debates e da veiculação de produções independentes.
Pajaquaype - (dir. Billy Rosales, Paraguai, 7'25, cor, 2005)
Uma Cidade, Duas Vidas, Dois Tempos - (dir. Sérgio Sanches e Carlos Eduardo Nunes Pereira (Kako), Brasil/Ouro Preto, 5', cor, 2005)
Tchau, Pai - (Ricardo E. Machado, Brasil/Curitiba, 2'21, cor, 2005)
Bolivia, el Carnaval del Oruro - (Enrique Aguilar M., Bolívia/México, 54', cor, 2004)

19h00 - Perspecplejia – (dir. David Albala, Chile, 98', cor, 2005) A reabilitação do diretor David Albala, que ficou paraplégico ao ser atropelado por um carro. Narrador e protagonista, David sai em busca de outros paraplégicos, para que eles lhe contem como é reconstrução da vida numa cadeira de rodas.

21h00 - Hotel Gondolin – (dir. Fernando López Escrivá, Argentina, 52', cor, 2005)
Documentário sobre os hábitos e a vida de uma comunidade de travestis alojados em um hotel em Buenos Aires, abordando dos momentos mais íntimos e confessionais, passando pela solidão, ao retrato do coletivo com extrema prontidão.
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13/dez - quarta-feira
na Sala João Cardoso Ayres

15h00 - Correntes - (dir. Caio Cavechini e Ivan Paganotti, Brasil/São Paulo, 58', cor, 2005) Trajetórias de trabalhadores do Norte e Nordeste do Brasil inspiram ações dos mais diversos ativistas no combate ao trabalho escravo contemporâneo. Correntes investiga as experiências e a luta diária dos abolicionistas contemporâneos – de auditores do trabalho a ativistas de centros de direitos humanos– tentando alguma reflexão sobre os avanços e os desafios de ser contra-corrente no Brasil.

17h00 - Cavallo Entre Rejas – (dir. Shula Erenberg, Laura Imperiale, Maria Inés Roque, Argentina/México, 50', cor, 2006) O filme conta a história de Ricardo Miguel Cavallo, torturador da marinha e cúmplice da ditadura argentina, que foi detido no México e extraditado para a Espanha.

19h00 - War Takes - (dir. Adelaide Trujillo e Patricia Castaño, Colômbia/Inglaterra, 75', cor, 2002) Três diretores colombianos voltam suas câmeras para expor a dura realidade de seu país, destruído pela guerra. O retrato que fazem não busca confirmar a imagem que o mundo tem da Colombia como berço de excessiva violência política e tráfico de drogas. O humor beira o surreal, com o filme movendo-se de conversas com guerrilhas nas florestas a jantares elegantes com a elite colombiana.

No Cinema da Fundação (entrada franca)
21h00 - Trelew – (dir. Mariana Arruti, Argentina, 98', cor, 2004) Prisão de segurança máxima de Rawson, Patagônia, Argentina. Uma centena de presos políticos foge da cadeia e alguns conseguem alcançar o aeroporto de Trelew, a porta de escape ao Chile socialista. Trelew é um ponto de ruptura, de presságio, em um país que já não será o mesmo.
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14/dez - quinta-feira
na Sala João Cardoso Ayres

15h00 - Lo Que Me Diga La Vida – (dir. Isabel Alvarez, Uruguai, 64', cor, 2006) "E quando você chegar lá?" Pergunta Ana a Crosty. "Eu sei lá. Trabalho numa pizzaria." Crosty sonha em ir à Espanha. Ana quer encontrar o futuro em seu país. Mono e Nando acham que o agito está em todos os outros países. Flávia só pensa em Diego; e Diego, em outras mulheres... O filme acompanha um grupo de seis adolescentes durante três meses de suas férias de verão nas redondezas de Montevidéu.

17h00 - sessão especial para deficientes visuais:
Conquista – (dir. Flávia Vilela e Felipe Hansen Hutter, Brasil/Juiz de Fora, 58', cor, 2006) Doze camponeses do extremo oeste de Santa Catarina mostram seu cotidiano, seus sonhos e obstáculos, tornando-se personagens cujas histórias compõem uma de muitas trajetórias da luta pela vida no campo.

No Cinema da Fundação
19h00 - La Primera Noche – (dir. Luis Alberto Restrepo, Colômbia, 90', cor, 2003)
Na Colômbia, nos últimos 15 anos, dois milhões de trabalhadores rurais foram brutalmente expulsos de suas terras; a maioria deles foi viver nas grandes cidades, em condições lamentáveis do ponto de vista econômico, psicológico e cultural. Esse êxodo forçado tem sido uma constante na história desse país, e dela nascem muitos problemas que oprimem a sociedade colombiana.

na Sala João Cardoso Ayres
21h00 - Fala Mulher! - (dir. Graciela Rodriguez e Kika Nicolela, Brasil/São Paulo, 80', cor/PB, 2005) São Paulo, 2003. Quinze mulheres afro-descendentes apresentam suas vidas. São manicures, domésticas, secretárias, cabeleireiras, cozinheiras, professoras; mulheres batalhadoras, que também são rainhas na escola de samba e incorporam deuses nos barracões do candomblé.
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15/dez – sexta-feira
na Sala João Cardoso Ayres

15h00 - Historia Chiquita Que Cruza Un Océano – (dir. Sesi Bergeret, Uruguai/ Espanha, 45', cor, 2004)
Em 1972, durante a ditadura militar no Uruguai, um jovem casal decide sair do país. Uma viagem de fim de carreira ao redor do mundo, na qual eles decidem ficar temporariamente. E nunca mais voltaram. Como narradora, uma menina que vai descobrindo a história de seus pais.

17h00 - The Real Thing: Coca, Democracia Y Rebelión En Bolivia – (dir. Jim Sanders, Bolívia, 92', cor, 2004) "Documentário-Guerrilha" que investiga a "Guerra às Drogas" americana e o impacto que ela tem tido na vida dos bolivianos, especialmente na dos "cocaleros", indígenas cultivadores da folha de coca da região de El Chapare.

19h00 - Ilhas Urbanas - (dir. Flavia Seligman, Brasil/Porto Alegre, 41', cor, 2005)
Documentário aborda alternativas de moradia e trabalho para ex-internos de instituições psiquiátricas na cidade de Porto Alegre, que não a hospitalização e o confinamento.

21h00 - Cerca de las Nubes – (dir. Aldo Garay, Uruguai, 74', cor, 2005)
Retrato da vida simples e humilde de um grupo de pessoas que vive em Quebracho, um pequeno povoado rural no nordeste do Uruguai, perto da fronteira com o Brasil. Imerso num enorme deserto verde, eles não têm luz elétrica nem água corrente. Contudo, seus habitantes –a maioria formada por pobres e velhos– vêem o tempo passar lenta e silenciosamente, sem queixas nem desculpas, à espera de um novo dia de trabalho.
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16/dez - sábado
na Sala João Cardoso Ayres

15h00 - Jose Marti, Ese Soy Yo – (dir. Edmundo Aray, Venezuela, 90', cor, 2005)
Homem de múltipla dimensão - Ismaelillo, maestro, jornalista, poeta, bolivariano, apóstole, libertador - e existência singular: artista. O tal José Martí, esse sou eu.

17h00 - Cerca De Las Nubes – (dir. Aldo Garay, Uruguai, 74', cor, 2005)
19h00 - El Viejo y Jesus: Profetas De La Rebelión - (dir. Cooperativa Calle y Media, Venezuela, 70', 2005) A vida de dois homens nas ruas de Caracas em meio a uma ofensiva fascista que tenta refrear o processo revolucionário venezuelano, potencializado pela chegada de Hugo Chávez à Presidência.
21h00 - Estado De Miedo - (dir. Pamela Yates, USA/Peru, 94', cor, 2005)
O que uma sociedade livre faz para equilibrar segurança e democracia? Baseado no trabalho da Comissão da Verdade e Reconciliação do Peru, o filme revela o custo humano e social para que um país se lance em uma guerra contra o terrorismo. Mesclando testemunhos pessoais com fatos históricos e material de arquivo, o filme conta a crescente história de violência no Peru e como o medo do terror minou a democracia.
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17/dez - domingo
na Sala João Cardoso Ayres

15h00 - Direitos de Resposta – (dir. InterVozes, Brasil/SP, 9'24, cor, 2006) / Pajaquaype - (dir. Billy Rosales, Paraguai, 7'25, cor, 2005) / Uma Cidade, Duas Vidas, Dois Tempos - (dir. Sérgio Sanches e Carlos Eduardo Nunes Pereira (Kako), Brasil/Ouro Preto, 5', cor, 2005)
Tchau, Pai - (dir. Ricardo E. Machado, Brasil/Curitiba, 2'21, cor, 2005) / Bolivia, El Carnaval Del Oruro - (Enrique Aguilar M., Bolívia/México, 54', cor, 2004)

17h00 - Ilhas Urbanas - (dir. Flavia Seligman, Brasil/Porto Alegre, 41', cor, 2005)

19h00 - Estado De Miedo - (dir. Pamela Yates, USA/Peru, 94', cor, 2005)

21h00 - El Comite - (dir. Mateo Herrera, Equador, 93', cor, 2005)
O dia-a-dia dentro do presídio Garcia Moreno, a principal penitenciária de Quito, que se tornou símbolo de "modernidade". Em um dia de visitas, ocorre uma greve na qual 370 pessoas são tomadas como reféns. Após dias de negociações, revela-se a verdade dramática da prisão; as péssimas condições, o maltrato dos seguranças e a corrupção. Mas o cárcere também é um lugar onde relações são tecidas. O ser humano se reinventa para subsistir.